Qual é a situação?
De acordo com a informação meteorológica, prevê-se para as próximas 24 horas um agravamento das condições meteorológicas, salientando-se a ocorrência de:
- Precipitação intensa no Minho e Douro Litoral, atingindo, de forma sequencial, a Serra do Gerês, a Serra de Montemuro e a Serra da Estrela, com valores que poderão atingir 30 a 40 mm em 6 horas. Prevê-se ainda intensificação do vento de sudoeste a partir das 21 horas de hoje, a prolongar-se durante o período noturno;
- Precipitação intensa, na madrugada do dia 25 de novembro na região Centro (com valores que poderão atingir 20 mm em 6 horas), não sendo de excluir a possibilidade da região Sul, em particular os distritos de Lisboa e Setúbal, poderem ser afetados por este fenómeno de precipitação forte;
- Queda de neve à cota dos 1000/1200 metros, descendo para a cota dos 800 metros durante a noite, podendo, nas serras do Gerês e Montemuro e na região de Chaves e Montalegre, serem atingidos valores de 40 mm de neve, em 12 horas
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt
O que pode acontecer?
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
- Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
- Possíveis acidentes na orla costeira;
- Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
Como pode proteger-se?
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Proceder à colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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