sexta-feira, 22 de maio de 2020


Numa nota publicada hoje na sua página da Internet, a DGS alerta para o calor previsto para os próximos dias pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que antecipa valores acima de 30 graus na generalidade do território a partir de domingo e, ao mesmo tempo, radiação ultravioleta muito elevada.



DGS recomenda à população que adote várias medidas para se proteger do calor, principalmente as crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas.
Como medidas de prevenção dos efeitos do calor, a DGS recomenda o aumento da ingestão de água ou sumos de fruta natural, sem açúcar, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, bem como "procurar ambientes frescos e arejados ou climatizados”.

Evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas, utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de duas em duas horas e após os banhos na praia ou piscina, são outras medidas recomendadas.
DGS aconselha igualmente a população a usar "roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo", chapéu de abas largas, óculos de sol e a evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente, desportivas e de lazer ao ar livre.
Para quem tem de viajar de carro, a DGS recomenda para o fazer nas horas de menor calor
Simultaneamente, o IPMA prevê para todos os distritos de Portugal continental e para os próximos dias, um risco muito elevado de exposição à radiação ultravioleta (UV), com exceção da Guarda que está com níveis extremos.
Para as regiões com risco extremo, o IPMA recomenda que se evite o mais possível a exposição ao sol e nos níveis elevados aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, 't-shirt', guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao Sol.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13h00 de cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas
Segundo o IPMAas temperaturas em Portugal continental vão continuar acima do normal para o mês de maio até terça-feira, com a máxima a variar entre 30 e 35 graus Celsius nas regiões do interior, e entre 22 e 30 no restante território.
A partir do fim de semana, o continente estará sob influência de uma corrente de leste, prevendo-se uma pequena subida dos valores de temperatura, em especial no litoral oeste, ficando a generalidade do território com valores acima de 30 graus a partir de domingo.
As temperaturas máximas mais elevadas estão previstas para o interior do Alentejo e para o Vale do Tejo, com valores que poderão atingir 35 a 37 graus.
Espera-se também uma pequena subida da temperatura mínima, prevendo-se que, a partir de domingo, em alguns locais do continente registem valores iguais ou superiores a 20 graus, as denominadas noites tropicais.


sexta-feira, 15 de maio de 2020

MANUAL DA DGS PARA O DIA A DIA


Primeiro volume do MANUAL DA DGS PARA O DIA A DIA faz recomendações sobre as atividades mais habituais. Da lavagem da roupa ao ar condicionado, da limpeza das casas às formas de arejar as divisões.
Esta primeira parte fala do uso de equipamento de proteção, como máscaras, viseiras e luvas, mas também das medidas de higiene pessoal e das casas — como a desinfeção de maçanetas, o arejamento das divisões, a forma de lavar as roupas ou de tratar o lixo.
Medidas de higiene pessoal
Higiene das mãos
·   Regular: lave as mãos frequentemente ao longo do dia e sempre que se justifique (ex: ao chegar a casa ou ao trabalho, quando assoar o nariz, espirrar ou tossir);
· Cuidada: lave as mãos durante pelo menos 20 segundos, esfregando sequencialmente as palmas, dorso, cada um dos dedos e o pulso, secando-as bem no final;
·  Sem acessórios: não se esqueça de remover anéis, pulseiras, relógios, ou outros objetos, antes da lavagem das mãos. Estes adereços deverão também ser higienizados após a sua utilização;
·   Com água e sabão: o vírus é facilmente eliminado com água e sabão, devendo ser este o método preferencial. Caso não tenha acesso a água e sabão, desinfete as mãos com solução à base de álcool com 70% de concentração (não deve usar, para tal, álcool a 96%).



Etiqueta respiratória
·    Tapar: quando tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz, com um lenço de papel ou com o braço, evitando a projeção de gotículas (não use a mão);
·   Descartar: após a utilização do lenço descartável, deite-o imediatamente no lixo;
·  Lavar: após descartar o lenço, lave de imediato, as mãos. Caso tenha utilizado o braço, lave-o, ou à camisola, assim que possível.



Medidas de higiene ambiental

Desinfeção doméstica
A lixívia é um desinfetante doméstico forte, cujo principal ingrediente é o hipoclorito de sódio, que é eficaz a eliminar o SARS-CoV-2. A sua utilização deve ser cuidadosa, uma vez que em concentrações elevadas pode ser nociva para o utilizador, além de poluir o meio ambiente:

·  Deve ser diluída em água fria, uma vez que a água quente a torna ineficaz e aumenta a sua volatilidade, ou seja, facilita que passe da sua forma líquida a gasosa, promovendo a libertação de gases tóxicos;

· Ao aplicar lixívia, ou outro produto semelhante, deve ter em conta o recomendado na ficha de dados de segurança do produto, nomeadamente abrir as janelas para arejar e renovar o ar, evitando inalar a lixivia e o contacto com os olhos e a pele, ajudando também a secar mais rapidamente as superfícies;
·  A desinfeção com lixívia é especialmente importante em locais onde houver a presença de uma pessoa com COVID-19;
·   Para utilização no domicílio de uma pessoa com COVID-19, deve-se diluir 1 parte de lixívia (com uma concentração original de 5%) em 99 partes iguais de água, ou seja, 4 colheres de chá de lixívia num 1 litro de água.

· Todas as superfícies podem ser veículos de contágio. No entanto, o risco varia consoante a sua frequência de manipulação, toque ou utilização:

·  Deve limpar e descontaminar as zonas de contacto frequente, como por exemplo maçanetas das portas, corrimões, interruptores de luz, comandos ou teclados;

·   As áreas de confeção de alimentos e instalações sanitárias também devem ser descontaminadas com regularidade;
·   A limpeza deve ser realizada sempre no sentido de cima para baixo e das áreas mais limpas para as mais sujas;
·   Comece por lavar com detergente de uso doméstico e de seguida aplique lixívia diluída em água, deixando atuar 10 minutos. No caso de uma habitação em que nenhum dos coabitantes está infetado, não é estritamente necessário utilizar lixívia;
·    No caso de telemóveis, deve consultar as indicações do fabricante do telemóvel e verificar se pode usar toalhitas humedecidas em detergente ou álcool a 70%;
·  Quanto maior a frequência de manipulação, maior deve ser a frequência de descontaminação.

Lavagem da roupa
Apesar de não haver certezas sobre o tempo de sobrevivência do SARS-CoV-2 nos diferentes materiais da roupa, a DGS recomenda alguns cuidados que podem prevenir a possível transmissão.
O guia sublinha, ainda assim, que só é necessário descontaminar a roupa em alguns casos:
·       Doente com COVID-19;
·       Cuidador de pessoas doentes com COVID-19;
·       Profissional de saúde;
·      Outras pessoas que possam ter estado em contacto com pessoas ou superfícies contaminadas.

Nesses casos, quando colocar a roupa a lavar, deve:
·  Evitar sacudir a roupa suja;
·  Ler com atenção as indicações na etiqueta da roupa, para saber os cuidados que deve ter;
·  Lavar preferencialmente na máquina, com a maior temperatura possível (pelo menos a 60ºC durante 30 minutos, ou entre 80-90ºC, durante 10 minutos para descontaminar através da temperatura);
· 
Caso não seja possível lavar a altas temperaturas e precise de descontaminar a roupa, use um produto desinfetante próprio para roupas (como por exemplo, lixívia). Existem produtos desinfetantes próprios para roupas com cor.

Se utilizar uma lavandaria pública, deve:
·   Organizar as suas roupas antes de ir à lavandaria, de forma a só precisar de as colocar na máquina quando estiver no local;
· Dobrar as roupas limpas em casa, para reduzir o tempo de permanência na lavandaria e o número de superfícies em que toca;
·  Usar lenços ou um desinfetante das mãos para limpar os puxadores das máquinas e os botões antes de os utilizar ou, se a lavandaria tiver um lavatório, lavar as mãos com sabão após tocar nas máquinas;
· Manter uma distância de 1,5-2 metros, ou esperar do lado de fora ou noutro local, se estiverem outras pessoas na lavandaria;
·  Caso tenha sintomas sugestivos de COVID-19, como febre, tosse ou dificuldade respiratória, não deve recorrer a locais públicos.

Sistemas de ventilação e ar condicionado
· Mantenha os locais ventilados (pelo menos, 6 renovações de ar por hora), abrindo janelas e/ou portas;
· Se necessitar de usar um sistema de ventilação de ar forçado, assegure-se que o ar é retirado diretamente do exterior e não ative a função de recirculação do ar;
· Os sistemas de ventilação e ar condicionado devem ser sujeitos, de forma periódica, a limpeza e desinfeção;
·  É recomendado que desligue a função de desumidificação, do sistema de ventilação e ar condicionado;
· Deve reforçar a desinfeção do reservatório de água condensada e da água de arrefecimento das turbinas do ventilador.


Tratamento de resíduos
Se for um caso confirmado ou suspeito de Covid-19, deve:

·  Utilizar um caixote do lixo com uma tampa, preferencialmente de abertura não manual (ex: com pedal). Caso não tenha um caixote de abertura não manual, lave as mãos antes e depois da sua utilização;
·  Ter um saco de plástico dentro do caixote. Este saco deve ser cheio até no máximo 2/3 da sua capacidade;
·  Fechar bem o saco de plástico com dois nós bem apertados e, preferencialmente, com um atilho ou adesivo. O primeiro saco de plástico deve ser colocado dentro de um segundo saco, igualmente bem fechado;
·   Os resíduos nunca devem ser calcados, nem deve apertar o saco para sair o ar;
·  Limpar e desinfetar os caixotes do lixo com regularidade;
·  Estes resíduos devem ser descartados em contentores coletivos de resíduos, após 24 horas da sua produção (nunca no ecoponto).


Medidas de distanciamento
As pessoas devem:
·  Manter uma distância de pelo menos 1,5-2 metros das outras pessoas;
· Evitar o contacto com pessoas que apresentem sintomas sugestivos de COVID-19, como febre, tosse ou dificuldade respiratória;
· Sempre que possível, trabalhar a partir de casa (teletrabalho);
·Utilizar, de preferência, serviços telefónicos ou eletrónicos, para entrar em contacto com outros serviços, como supermercados ou farmácia, ou, quando possível agendar a sua presença nos espaços físicos, como museus, restaurantes, entre outros;
· Em caso de necessidade de cuidados médicos, utilizar serviços telefónicos ou eletrónicos para contactar previamente os serviços de saúde, não esquecendo que estes têm circuitos separados para COVID-19, e que sempre que se justificar deve recorrer presencialmente a estes serviços.

As pessoas não devem:
· Partilhar artigos pessoais;
· Frequentar lugares movimentados com aglomerados de pessoas;
· Ter contactos desnecessários (como por exemplo, convívios dentro ou fora de casa);
· Promover ou participar em eventos que reúnam muitas pessoas, sobretudo em espaços fechados. Sempre que for necessário reunir com outras pessoas, opte pelo mínimo possível e em espaço aberto.

Equipamentos de Proteção
Máscara
O guia da DGS lembra que a máscara não garante, por si só, proteção. E que deve estar bem colocada, para evitar a tendência de tocar mais na cara.
Os três tipos de máscara
·  Respirador (Filtering Face Piece, FFP)

É um equipamento de proteção individual cuja principal função é proteger da inalação de partículas (< 5 micrómetros de tamanho) suspensas no ar (protege da contaminação do exterior para o interior do respirador). Os respiradores são usados principalmente pelos profissionais de saúde para se protegerem, especialmente durante os procedimentos de geração de aerossóis;
Quem deve usar um respirador?
 o   Profissionais de saúde;
o ,Outros profissionais a quem, segundo o risco ocupacional, esteja recomendado.


·   Máscara cirúrgica

É um dispositivo que permite a contenção de gotículas (> 5 micrómetros de tamanho) que a pessoa vai expelindo durante a tosse, espirro ou fala. Além da função de contenção das gotículas expiradas, a máscara cirúrgica também o protege da inalação de gotículas, apesar de ter menos capacidade de filtração do que os respiradores. Estas máscaras deverão ser utilizadas por um período máximo de 4 a 6h, devendo ser trocadas, por uma nova, sempre que se encontrem húmidas;
Quem deve usar máscara cirúrgica?
o    Profissionais de saúde;
o    Pessoas com COVID-19;
o  Pessoas com sintomas de infeção respiratória como febre, tosse ou dificuldade respiratória;
o   Cuidadores de pessoas com COVID-19;
o   Pessoas no interior de instituições de saúde;
o   Pessoas com estados de imunossupressão;
o   Pessoas com doenças crónicas;
o   Idosos (mais de 65 anos de idade);
o  Profissionais com elevado risco de exposição (para maior detalhe consultar a Orientação nº 019/2020 de 3 de abril da Direção-Geral da Saúde);
o Todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória.



·    Máscara não-cirúrgica, comunitária ou de uso social

É um dispositivo de diferentes materiais têxteis, certificado, destinado à população geral. Caso se destinem à utilização por profissionais que tenham contacto frequente com o público, devem garantir nível mínimo de filtração de 90% e caso se destinem à população em geral, devem garantir um mínimo de filtração de 70%. São utilizadas como barreira para complementar as medidas de proteção e das regras de distanciamento, mas não as substituindo.

 Quando devem ser usadas as máscaras
Desde o dia 3 de maio, é obrigatório o uso de máscaras para o acesso ou permanência em:
·  Espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços;
·  Serviços e edifícios de atendimento ao público;
· Estabelecimentos de ensino e creches pelos funcionários docentes e não docentes e pelos alunos maiores de seis anos;
·  Transportes coletivos de passageiros.

Esta obrigatoriedade é dispensada quando, em função da natureza das atividades, o seu uso seja impraticável.
Como colocar e retirar as máscaras
Sempre que utilizar máscara, tenha em atenção os seguintes passos:
1.  Higienize as mãos, com água e sabão ou com uma solução à base de álcool, antes de colocar a máscara;
2.  Verifique qual o lado a colocar voltado para a cara (por exemplo nas máscaras cirúrgicas deve colocar com o lado branco [face interna] virado para a cara, e o lado com outra cor [face externa] virado para fora);
3. Prenda-a à cabeça com os atilhos, dando um laço em cada um, ou com os elásticos, sem os cruzar;
4.   Ajuste a banda flexível na cana do nariz, garantindo que a boca, nariz e queixo estão cobertos;
5. Certifique-se que a máscara está bem ajustada à face;
6.Evite tocar na máscara enquanto a tiver colocada. Se tocar, higienize as mãos;
7.  Não deve retirar a máscara para falar, tossir ou espirrar;
8. Substitua a máscara por uma nova, se esta estiver húmida, higienizando as mãos entre as duas tarefas. Idealmente não deve usar a máscara durante mais de 4 horas seguidas;
9.  Retire a máscara, segurando nos atilhos ou elásticos, a partir da parte de trás (não toque na frente da máscara);
10.  Descarte-a de imediato num caixote do lixo*;
11.   Higienize as mãos, após retirar a máscara.

* As máscaras comunitárias ou de uso social podem ser descartáveis ou reutilizáveis. Para tal devem ser seguidas as recomendações do fabricante.
Viseira
É um equipamento de proteção contra a projeção de partículas sólidas e líquidas, que deve envolver a face. Estes podem complementar a utilização de máscara mas não conferem proteção respiratória. Servem para proteger o utilizador das partículas expelidas por outras pessoas em proximidade. A sua utilização deve ser considerada por profissionais que possam estar expostos a pessoas que não utilizem máscara, como por exemplo serviços de atendimento ao público, caso não estejam protegidos por uma barreira física (ex: acrílico).
Luvas
A utilização de luvas na comunidade não está recomendada. A sua utilização incorreta pode aumentar o risco de transmissão do SARS-CoV-2. Ao tocar com as luvas em superfícies e objetos pode promover a disseminação do vírus e, ao utilizá-las por longos períodos, pode esquecer-se e tocar com as luvas na cara. A utilização de luvas pode ser recomendada, por exemplo, na manipulação de alimentos, lavagem de roupa ou desinfeção de superfícies contaminadas.
Como colocar e retirar as luvas
Sempre que utilizar luvas, deve colocá-las e removê-las de forma adequada:

1. Higienize as mãos, com água e sabão ou com uma solução à base de álcool, antes de colocar as luvas e seque-as bem;
2. Retire a 1ª luva da caixa original pela região do pulso, evitando tocar noutras partes;
3. Coloque a 1ª luva, ajustada à mão, puxando pela região do pulso;
4. Retire a 2ª luva, segurando-a pela região do pulso;
5.Coloque a 2ª luva agarrando-a pela parte externa da região do pulso, de forma a evitar tocar no braço;
6.Depois de colocadas as luvas, deve evitar tocar em superfícies desnecessariamente (as luvas são colocadas para desempenhar uma tarefa e, descartadas logo após a realização da mesma).


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No dia 22 de março, último dia de aulas do 2º período, a escola sede recebeu os alunos e crianças de todos os edifícios do Agrupamento, para...